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janeiro 2022
 

Tendências de cibersegurança para 2022

A cibersegurança continuará a ser uma grande preocupação em 2022. Ameaças maliciosas e acidentais, juntamente com regulamentações de dados cada vez mais rígidas e com atacantes cada vez mais criativos e sofisticados, serão alguns dos temas para as quais é importante estarmos informados.

Estar informado é estar protegido.
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Conheça aqui algumas das tendências de cibersegurança para 2022 que os especialistas da Devoteam Cyber Trust identificaram:

 
 

1. Aumento de ataques às cadeias de abastecimento globais

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As cadeias de abastecimento são sistemas interligados com o objetivo de entregar produtos ou serviços a empresas ou consumidores das mais variadas áreas. Estas cadeias de abastecimento são fluxos que tiram partido de relações de confiança estabelecidas entre os seus pares, e são precisamente nesses elos que os atacantes têm se estado a focar por forma a causar disrupção e explorarem vulnerabilidades dos sistemas e das organizações.

 
 

2. Aumento de ataques a dispositivos da Internet das Coisas (IoT)

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A Internet das Coisas (IoT) já não é uma realidade distante. Estes já fazem parte das nossas vidas: desde balanças, fitness trackers, frigoríficos, carros, lâmpadas, entre outros.

A realidade é que estes dispositivos “coabitam” nas nossas redes com outros dispositivos mais tradicionais como os nossos computadores e dados. Porém, estes dispositivos abrem novas “portas e janelas” e que muitas vezes não são robustas comparativamente com um computador ou um telemóvel.

Em 2022, a tendência para surgirem de novos dispositivos irá continuar, tal como a procura por novos elos mais fracos por parte dos ciberatacantes.

 
 

3. A Inteligência Artificial vai crescer

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A inteligência artificial (IA) é a capacidade que uma máquina tem para reproduzir competências semelhantes às humanas como é o caso do raciocínio, a aprendizagem, o planeamento e a criatividade.

Nos últimos anos, tem-se observado uma constante evolução e a IA está a tornar-se cada vez mais preditiva, o que significa que a IA está a aprender não apenas onde as vulnerabilidades de dados existem agora, mas também onde ocorrerão amanhã. A IA é uma grande promessa para detetar padrões de comportamento online que pode indicar um ataque potencial prestes a acontecer. No entanto, a AI pode também ser utilizada pelos cibercriminosos ao encontrarem vulnerabilidades no seu desenvolvimento e aplicação, sendo necessário um escrutínio exigente na sua aplicação.

 
 

4. Crescimento de procura de talentos em cibersegurança

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Os desafios que as organizações enfrentam cada vez mais relacionados com a segurança de partilha de informação precisam de conhecimento e capacidade para criar programas para identificar e mitigar vulnerabilidades da maneira mais eficaz e eficiente.

A tendência de crescimento do setor e o incremento de oportunidades de trabalho na área da cibersegurança irá manter a sua tendência crescente em 2022.

 
 

5. Desafio na gestão de segurança nas redes locais

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Nestes últimos dois anos o trabalho remoto teve um aumento exponencial colocando desafios enormes de segurança no acesso a dados e ferramentas de gestão. Em 2022 prevê-se que esse desafio se mantenha cabendo às equipas de TI e de cibersegurança assegurar a continuação de negócio em segurança.

 
 

6. Aposta na formação e educação em cibersegurança | O fator Humano

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O sucesso de uma gestão equilibrada da cibersegurança não depende apenas da tecnologia e dos processos. Os utilizadores, ou seja, cada um de nós, deverá atuar como uma extensão natural das equipas core de cibersegurança.

A necessidade de consciencialização, formação, educação e atualização dos utilizadores será uma forte necessidade contínua nos anos vindouros.

 
 

7. Ransomware evoluirá

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O Ransomware será uma das principais tendências em 2022, a criatividade e audácia dos cibercriminosos estará em destaque. Já assistimos à utilização de técnicas de extorsão a terceiras partes e nos próximos tempos iremos assistir a novos métodos. As técnicas dos cibercriminosos em ransomware evoluirão, é o caso do ransomware de dupla extorsão, uma monumental ciberameaça ainda mais desafiante. Num ataque de ransomware de extorsão dupla, os dados são primeiro extraídos e, em seguida, criptografados; portanto, se as vítimas se recusarem a pagar o resgate, os dados serão divulgados online ou poderão mesmo ser vendidos pela oferta mais elevada.

 
 

8. Regulamentação está a avançar

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Na Europa, muitos governos pretendem aumentar o controlo da cibersegurança em 2022. Nos últimos tempos temos assistido a um conjunto de medidas apresentadas pela Comissão Europeia e a Alta Representante para a Política de Segurança destinadas a reforçar a cibersegurança na EU, de modo a munir a Europa de instrumentos adequados para lidar com os ciberataques. Estas medidas incluem o “Regulamento Cibersegurança”, o qual atribui à ENISA, a agência da União Europeia para a Cibersegurança, um papel operacional importante no combate a este problema. Estabeleceu igualmente um novo sistema de certificação europeu que assegurará que os produtos e serviços no mundo digital tenham uma utilização mais segura. Mais informação aqui.

 
 

9. Os dispositivos mobile como ponto de ataque

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A última década foi demarcada pela massificação da utilização dos dispositivos móveis como uma fonte produtiva e de acesso mais ágil e versátil aos utilizadores. Porém esta tendência tem também trazido novas dificuldades no contexto da cibersegurança, uma vez que se trata de um novo vetor de potencial vulnerabilidade e com um crescimento muito acentuado.

A segurança dos dispositivos móveis, a sua resiliência, bem como a confiabilidade e segurança das apps móveis será um tópico na agenda dos responsáveis de cibersegurança em 2022.

 
 

10. Segurança na Cloud

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A adoção da Cloud por parte de uma parte significativa dos recursos online tem sido uma forte tendência, atendendo às questões de eficiência, eficácia e agilidade. Porém, os atacantes também estão despertos para este contexto e tem-se verificado uma tendência de articulação do mundo do cibercrime orientado a explorar vulnerabilidades de infraestruturas e gestão de sistemas na Cloud.

Em 2022 será uma tendência a resiliência e a solidificação dos controlos de gestão e segurança da Cloud das organizações.

 

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