Imagine que está no seu local de trabalho e recebe um email do seu superior direto com uma solicitação urgente. Sabe que este está fora de Portugal e no email está ainda mencionado a localidade atual e o fuso horário alternativo.
Enquanto lê o email, recebe uma chamada e atende para ouvir o seu superior a dizer que acabou de lhe enviar um e-mail, mas queria ligar para ter certeza de que recebeu o pedido. Nessa altura reconhece a voz e é lhe familiar quando diz: "Podes tratar disso o mais rápido possível?"
A solicitação pode ser para uma transferência financeira de fundos, acesso restrito a alguma parte da sua rede ou qualquer outra solicitação significativa que motivaria um cibercriminoso altamente qualificado.
Estes casos concretos ocorrem desde 2019, e a qualidade das vozes falsas melhorou significativamente nos últimos quatro anos.
Este caso é apenas um exemplo de como os cibercriminosos estão a melhorar a sua performance comprometendo sistemas e pessoas com a nova tecnologia de IA.
Existem várias maneiras pelas quais os invasores estão a utilizar atualmente a inteligência artificial (IA) em ciberataques.